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A gordura e a secura

Paulo César de Oliveira
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O saudoso Ministro da Fazenda, Octávio Gouveia Bulhões, luminar liberal da economia brasileira  e ferrenho defensor da contenção do gasto público, certa feita disse ao seu aluno dileto, Mario Henrique Simonsen que, anos mais tarde viria também a ocupar a mesma pasta:

‘A tarefa mais hérculea dentro do governo é vencer o autoengano para  o atingimento  da estabilidade fiscal sem eliminar despesas e, aquela mais fácil, é perpetuar o passar o chapéu com gestos sóbrios para amealhar  mais empréstimos e financiar o dispensável’.

Caso estivesse entre nós, o saudoso ex-ministro estaria correndo sério risco de sofrer uma síncope sem não antes emitir prognóstico amargo demais dado o quadro atual de desequilíbrio estrutural da despesa e da dívida pública.

É bem sabido a práxis de que, sacramentado a expansão de determinado gasto corrente, esse enrijece como aço e, dificílimo eliminá-lo por consenso no futuro adiante.

Agora imagine quando o principal mote deste governo foi o de ampliar a despesa corrente como se investimento fosse.

Estamos rodeando o precipício fiados no autoengano sabiamente cunhado pelo Dr. Bulhões.

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