Com Jair Bolsonaro inelegível, as articulações para 2026 já apontam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como o nome mais provável para liderar a chapa presidencial da direita. Enquanto publicamente Bolsonaro mantém um discurso de reversão de sua inelegibilidade, nos bastidores admite que Tarcísio deve assumir a candidatura. A novidade é a possibilidade de Michelle Bolsonaro (foto/reprodução internet) ocupar a posição de vice, uma mudança em relação à ideia inicial de lançá-la ao Senado pelo Distrito Federal. O plano encontra apoio de nomes como Flávio Bolsonaro e Ciro Nogueira, que destacam o carisma e a força eleitoral de Michelle.
No entanto, os desafios permanecem: Tarcísio estaria disposto a abrir mão de uma reeleição praticamente certa em São Paulo para enfrentar Lula? E Michelle seria a melhor escolha para vice, ou um partido do Centrão fortaleceria mais a aliança? Além disso, Bolsonaro ainda planeja reforçar sua base com manifestações em 2025, tentando provar que mantém força suficiente para influenciar as eleições e consolidar o sobrenome da família na corrida presidencial. Resta saber se essas estratégias garantirão a unidade da direita e a competitividade do grupo no próximo pleito.
