O desemprego no Brasil aponta somente 7,3 milhões de adultos desempregados, conforme apregoado pelo presidente do IBGE, Márcio Porchmann (foto/reprodução internet), criticado por considerar a estatística como a arte de mentir com os números. O IBGE considera os que tem procurado emprego e não conseguiram. A pesquisa ignora uma parte significativa da população: 37 milhões de adultos que recebem benefícios do Bolsa Família e 5 milhões de jovens da chamada geração "nem-nem", que não estão nem ocupados nem em busca de trabalho.
Ao considerar esses grupos, o número real de pessoas sem emprego pode chegar a impressionantes 44 milhões, representando cerca de 40% da força de trabalho. Este cenário evidencia a necessidade de uma análise crítica e consistente sobre as estatísticas oficiais, que muitas vezes não refletem a verdadeira situação do emprego no país.