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O PIX frente ao cartão de crédito 

Paulo César de Oliveira
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Gabriel Galipolo

Em apenas um dia, as operações via PIX superaram o uso de cheque em 2024. Desde o seu lançamento, nos últimos quatro anos, o PIX alcançou 35% de penetração no consumo privado das famílias brasileiras, um feito impressionante ao comparar com os 30 anos necessários para os cartões de crédito atingirem 52%. Essa transformação reflete a agilidade do mercado brasileiro em adotar inovações que mudam rapidamente o comportamento de consumidores e empresas.

 A indústria de cartões, que historicamente registrava crescimento anual de 17% entre 2009 e 2024, começa a sentir os impactos dessa nova dinâmica. Combinados, PIX e cartões já somam 90% da penetração no consumo privado, o que limita a expansão dos cartões no futuro. O Banco Central, presidido por Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet),  e as fintechs brasileiras prometem acelerar ainda mais essa mudança, adicionando funcionalidades inovadoras ao PIX. Projeções indicam que, até 2028, o sistema de pagamento instantâneo deve crescer para 55% de participação, enquanto os cartões tendem a perder espaço. O mercado de pagamentos está entrando em uma nova fase, na qual o PIX desafia o domínio dos cartões e redefine o setor.

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