O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que o relatório sobre o “plano de golpe de 2022 é contundente” e fundamentado em provas concretas. Ele informou que uma versão complementar será enviada ao STF nas próximas semanas. O documento inicial, com mais de 800 páginas, foi entregue ao Supremo em novembro de 2024 e resultou no indiciamento de 40 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) e o ex-ministro da Defesa Braga Netto, que está preso.
Segundo a PF, Bolsonaro participou ativamente da trama para abolir o Estado democrático de direito, propagando informações falsas sobre o sistema eleitoral, buscando cooptar as Forças Armadas e coordenando ações com assessores e militares. As provas apontam seu envolvimento direto na organização criminosa que tentou executar o golpe. O caso evidencia o cerco jurídico ao ex-presidente e reforça as discussões sobre a responsabilidade política e criminal de figuras públicas no Brasil, ao tempo em que realça, juridicamente, os pesos e medidas aplicados à situação e à oposição.