A decisão do Governo Federal de suspender, a partir desta sexta-feira, novas contratações de financiamentos rurais subvencionados no Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025 foi considerada “ absolutamente imprópria e inadequada” pela Federação da Agricultura de Minas Gerais, presidida por Antonio de Salvo(foto/reprodução internet). A entidade divulgou uma nota em que alega que a decisão afeta “o desenvolvimento da atividade rural e para o momento em que vive o país. Impacta diretamente o setor produtivo, já tão afetado pelos altos custos de produção, adversidades climáticas recentes.”
Para a entidade, “o posicionamento está em desacordo com o discurso do Governo Federal de incentivo à produção, que foi anunciado como o maior plano safra em julho do ano passado – que efetivamente chegou atrasado e não atendeu às demandas dos produtores. E, agora, é anunciada, de súbito, a sua finalização. A atividade agropecuária exige previsibilidade e planejamento. A medida gera grande insegurança, especialmente em um momento crítico de colheita da 1ª safra, início do plantio da próxima e de organização para as demais atividades e preparação para a nova safra no segundo semestre.”
Após a repercussão negativa, ainda nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 4 bilhões para resolver o impasse da suspensão de linhas de crédito subvencionadas do Plano Safra 2024/2025.