Com Alexandre Padilha (foto/reprodução internet) dado como certo no Ministério da Saúde, a corrida por sua cadeira no Ministério das Relações Institucionais já começou, em uma disputa política que promete expor os interesses da base aliada. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), surge como uma das opções, mas a escolha de um petista puro-sangue gera resistências entre partidos aliados. Outros cotados são o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o que fortaleceria a presença do MDB no governo, e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), representando PSD e Republicanos, respectivamente. O receio, contudo, é que um político do Centrão no cargo de articulador político possa repetir a infidelidade política de Michel Temer com Dilma Rousseff, em 2016.
Enquanto isso, Padilha deve encarar o desafio de assumir a Saúde em plena crise da dengue e com a missão de transformar a pasta em vitrine política para 2026. Nos bastidores, a saída de Nísia Trindade é dada como certa, já que o presidente Lula não esconde sua insatisfação: ele reclama que a atual ministra não construiu uma marca de gestão, nos moldes do que Camilo Santana fez na Educação
Padilha na Saúde gera disputa de aliados por ministério estratégico
