A Ambev está investindo R$ 6 milhões no Carnaval de Belo Horizonte em 2025, cobrindo com exclusividade dez pontos de venda e 2,4 quilômetros de percurso. Desde que foi anunciada, esse “monopólio” tem causado controvérsia, já que afeta a comercialização de cervejas artesanais e de outras marcas concorrentes no mercado, como a Heineken – no entanto, bebidas destiladas e drinques prontos, como a marca mineira Xeque-Mate, continuam liberados para venda. O imbróglio foi alvo de pelo menos duas ações judiciais movidas contra a Prefeitura: a da deputada estadual Bella Gonçalves (e a das vereadoras Cida Falabella e Iza Lourença, todas do Psol, que solicitaram a suspensão da medida.
O pedido foi negado em primeira instância, mas o MPMG emitiu parecer favorável ao recurso das parlamentares. A Justiça deve decidir se a exclusividade da Ambev será mantida ou suspensa para os próximos dias. Em contraponto, o prefeito interino de Belo Horizonte, Álvaro Damião (foto/reprodução internet), do União Brasil, defendeu o modelo adotado pela prefeitura e destacou a contribuição financeira da empresa ao evento.
