Diante da nova rodada de tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), defende que o momento é de cautela. Segundo ele, o governo brasileiro deve observar o cenário internacional com atenção antes de tomar qualquer medida. Haddad acredita que o Brasil pode se beneficiar em determinados setores, com aumento da competitividade de seus produtos no mercado norte-americano, especialmente após o fim das cotas rígidas de exportação. Ao mesmo tempo, o ministro reconhece que o impacto na economia chinesa, principal parceira comercial do Brasil, pode trazer efeitos adversos, como a queda nos preços das commodities – vale pontuar que, a partir de hoje, entra em vigor nos Estados Unidos uma tarifa de 104% sobre produtos chineses.