*A reforma ministerial que o presidente Lula havia prometido adiar para 2026, ao que tudo indica está de volta à mesa presidencial depois da demissão do ministro do Turismo, Juscelino Filho (União- MA). Nos bastidores do PT, o nome que surge é o da ex-vereadora de Londrina e ex-ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes (foto/reprodução internet), para o Ministério das Mulheres, atualmente comandado por Cida Gonçalves. Márcia Lopes já foi ministra do Desenvolvimento Social, no segundo governo Lula, é irmã de Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência no governo Dilma Rousseff (PT). Um convite informal já teria sido feito por Lula e ela já teria aceitado.
*O prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, não avisou que seria candidato à presidência do PT nem mesmo à ministra Gleisi Hoffmann que compunha com ele a executiva do partido (Gleisi presidia o PT e Quaquá era seu vice). A ministra, inclusive, soube da candidatura pela imprensa. Quaquá integra o mesmo grupo político do principal candidato na disputa, o ex-ministro Edinho Silva. “Sou candidato à presidência do PT para fazer o debate político e garantir a revitalização do partido, processo iniciado com a ex-presidente Gleisi Hoffman, companheira que sempre foi muito leal ao presidente Lula”, afirmou Quaquá em publicação na rede social X.
*Causou surpresa a proposta feita pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de reajuste de 70% na remuneração dos altos executivos da empresa. Além da CSN ter registrado um prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão em 2024 e uma dívida líquida consolidada de R$ 35,7 bilhões, Benjamin Steinbruch, que ocupa simultaneamente os cargos de presidente executivo e presidente do conselho, seria um dos principais beneficiados por essa medida. A proposta de aumento na remuneração da alta liderança será submetida à votação na próxima Assembleia Geral Ordinária da CSN.