O Centrão, que sabe farejar poder como poucos, já decidiu: o sobrenome Bolsonaro está vencido na gôndola de 2026. Eduardo (foto/reprodução internet), o “03”, é visto como produto de má articulação e etiqueta de alto risco — ninguém conversa com ele, dizem. Pior: temem que, se eleito, trate o Congresso como adversário e não como fornecedor de governabilidade. A esperança do bloco é que Jair Bolsonaro, inelegível e cercado por problemas judiciais, tenha um “surto de sanidade” e invista seu capital político em alguém com outro RG — de preferência, Tarcísio de Freitas. Os que o rejeitam não o fazem por ideologia, mas por cálculo: não se governa sem o Centrão, e Eduardo é um blefe sem mesa. O bolsonarismo segue vivo, mas como franquia. O problema é que a marca não pode ser herdada por linha de sangue. Política não é capitania