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A eterna arte do voo curto da economia brasileira

Paulo César de Oliveira
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SAÚDE I
Eduardo Giannetti

O Brasil voltou a crescer após a pandemia, mas, como de costume, a pergunta não é se o voo será curto, e sim quando terminará em queda. Desde 1980, foram 26 anos de crescimento e 14 de crises agudas. A conta não fecha e o futuro tampouco promete. O risco fiscal segue alto, o endividamento aumenta sem controle e o prêmio cobrado pelos investidores encarece tudo: o crédito das famílias, as obras públicas, a infraestrutura que falta. Com juros estrangulando o consumo e o investimento em baixa — apenas 17% do PIB em 2024, bem abaixo dos 20% do início da década passada —, o país reafirma sua vocação para desperdiçar ciclos de bonança. Chegar ao clube dos ricos? Só aumentando a exportabilidade do PIB, adverte Eduardo Giannetti (foto/reprodução internet), economista e filósofo. Mas o Brasil prefere o velho ritual: um salto tímido, seguido da inevitável aterrissagem forçada. Voo de galinha não é acidente. É método.

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