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A bolsa, Trump e o vento

Paulo César de Oliveira
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Donald Trump

Donald Trump (foto/reprodução internet), o eterno animador de auditório, comemorou seus 100 dias de mandato como se apresentasse um número do Saturday Night Live. No script, a já mofada birra com Jerome Powell, alegando entender mais de juros que o próprio presidente do Fed, sem se dar conta de que ele, gênio das finanças, faliu várias vezes. No mesmo ato, ofereceu uma redução simbólica nas tarifas de automóveis, como se isso bastasse para mover a economia global. A bolsa subiu. Sempre sobe, depois cai. E repete-se o circo. A verdade é que o mercado já se vacinou contra os espasmos retóricos de Trump. Eles se entretêm, mas não decidem. Ainda assim, a história mostra um dado revelador: desde 1897, presidentes com alta nos 100 primeiros dias entregaram retorno médio de 44% no mandato; os que começaram em queda, só 12%. O mercado parece precificar não o que Trump diz, mas o que o tempo insiste em repetir: barulho não é política. E bravata, muito menos. E Trump? Nem palco novo, nem roteiro inédito. Só mais um remake ruim de si mesmo.

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