A Novo Nordisk, farmacêutica dinamarquesa que tem unidade produtiva em Montes Claros (MG), revisou para baixo suas projeções de crescimento para 2025 por conta das versões manipuladas do Ozempic e Wegovy. Para contextualizar: em 2022, a agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA) declarou escassez da semaglutida, princípio ativo dos medicamentos. Ao mesmo tempo, autorizou farmácias de manipulação a produzirem cópias. O “problema” é que os manipulados saíram a US$ 199, enquanto as canetinhas de Ozempic e Wegovy chegam a US$ 1.000.
Apesar dos impactos da concorrência, o CEO Lars Fruegaard Jorgensen (foto/reprodução internet) ressaltou o crescimento de 18% nas vendas do primeiro trimestre e também expressou confiança na retomada do Wegovy. Vale lembrar que em 2026 a patente de ambos será quebrada.
Ozempic manipulado
