Presente em evento no Guarujá (SP), o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) voltou a afirmar que será candidato à presidência da República. “O que eu pretendo em 2026 é ver o PT longe de Brasília e o mais longe possível dos Estados”, disse. A má colocação em pesquisas recentes não o desanima. Pelo contrário: Zema vê com bons olhos o número elevado de postulantes à direita, o que, segundo ele, demonstraria “preparo” do campo conservador, em contraste com a esquerda, que teria “só um nome”. Ainda assim, admite que o ideal seria a união em torno de uma candidatura única, o que considera improvável devido ao “ego dos políticos”. E mais: reiterou que, se vencer, concederá indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Desconhecimento ainda limita voo nacional
Aliados de Romeu Zema, Novo, receberam com otimismo os dados da última pesquisa Quaest, que mostram leve avanço no potencial de voto do governador mineiro para a presidência da República. Hoje, 18% dos eleitores dizem que conhecem e votariam em Zema, ante 15% nas sondagens de janeiro e março. Mais relevante, porém, é o índice de rejeição: apenas 22% dos entrevistados afirmam conhecê-lo e não votariam nele, a menor taxa entre os nomes testados. Tarcísio de Freitas (33%), Ratinho Jr. (29%) e Ronaldo Caiado (25%) apresentam rejeições maiores. O dado sustenta a leitura de que Zema tem margem de crescimento, sobretudo à medida que se torna mais conhecido nacionalmente. Apesar dos movimentos recentes para se apresentar como pré-candidato, 60% dos eleitores ainda não sabem quem ele é — o que, para seus aliados, representa mais oportunidade do que obstáculo.