Um ataque hacker à C&M Software (empresa que conecta fintechs ao Banco Central) pode ter causado o maior prejuízo da história do sistema financeiro nacional. Os criminosos exploraram falhas na gestão de credenciais e desviaram entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão das chamadas contas reserva, usadas para transferências interbancárias. O montante teria sido convertido em bitcoin e USDT. Há suspeitas de que o prejuízo real chegue a R$ 3 bilhões. O Banco Central, presidido por Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), confirmou o ataque, desligou a C&M do sistema e desativou temporariamente a conexão de 22 instituições ao Pix. Reforçou que seus sistemas não foram invadidos e que nenhuma conta de cliente foi comprometida. O episódio, contudo, expõe uma fragilidade crítica e a vulnerabilidade de prestadoras terceirizadas que operam nos bastidores da infraestrutura bancária. A blindagem digital do sistema financeiro, até então considerada sólida, foi colocada em xeque, com impacto institucional e regulatório ainda em aberto.