Fiemg aposta no mercado interno para enfrentar impactos do tarifaço

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe (foto/reprodução internet), defende que o Brasil adote uma postura mais moderada nas discussões sobre o Brics e o papel do dólar, alinhando-se a países como China e Índia. Em coletiva, após reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin, Roscoe destaca que medidas paliativas sobre o tarifaço estão em debate com o governo federal, mas ressalta que a solução mais ágil está no fortalecimento do mercado interno, que pode compensar a queda nas exportações para o exterior. Segundo ele, agir sobre o consumo doméstico é mais rápido e eficaz do que tentar reconquistar mercados internacionais, especialmente diante do atual cenário de barreiras comerciais. Além disso, o executivo defende a aplicação de sobretaxas contra produtos importados com preços abaixo do custo, como o aço, para proteger a indústria local e evitar desequilíbrios comerciais.