Cavalo de Troia no centro

O vice-governador de Minas, Mateus Simões (foto/reprodução internet), Novo, quer ser candidato à sucessão de Romeu Zema. Para isso, cogita trocar o Novo, um partido nanico e sem tempo de TV, pelo PSD, partido robusto, mas com DNA de centro e ponte direta com o governo federal. A mudança partidária, sugerida por aliados como forma de aumentar sua viabilidade eleitoral, exige um giro no discurso e um freio nas críticas ao PT e ao presidente Lula. O problema: Simões é cria política de Zema, representa uma direita liberal ruidosa, e tem, até agora, construído sua imagem justamente em oposição ao petismo. A equação não fecha com facilidade. O PSD em Minas gira em torno de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado até pouco tempo, aliado de Lula e nome natural para encabeçar a disputa ao governo estadual. A especulação é frágil: falta chão político, sobra ficção.