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Nem tudo está perdido

Paulo César de Oliveira
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O chanceler Mauro Vieira (foto/reprodução internet) tenta abrir diálogo em Nova York, mas volta com a pasta vazia. O Brasil ainda tem ativos estratégicos na manga (nióbio, grafite, terras raras, níquel) que poderiam ser usados como contrapeso ao tarifaço americano. Mas enquanto o chanceler busca espaço, a retórica presidencial continua jogando contra. A recente valorização do governo nas pesquisas pode ter animado os mercados por um instante, mas o fôlego é curto. Se a crise escalar, o roteiro é conhecido: dólar dispara, inflação aperta e a popularidade murcha. O estopim foi a cúpula do BRICS+ no Rio. A lógica é clara: dólar em alta significa inflação pressionada, juros resistentes e perda de capital político. Popularidade não sobrevive à carestia prolongada. E há um dado incômodo nessa equação, outras economias relevantes conseguiram costurar acordos com os EUA. O Brasil, não.

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