Depois de anos flertando com o “baixo carbono” e colhendo pouco, o grupo britânico BP voltou ao jogo pesado com petróleo e gás. Anunciou sua maior descoberta no Brasil em 25 anos, que foi uma jazida de 500 metros de hidrocarbonetos no bloco Bumerangue, na Bacia de Santos. Não revelou volume, mas já provocou reações em cadeia. O governo comemora, ainda sem dados oficiais, enquanto o ministro Alexandre Silveira (foto/reprodução internet) corre para se reunir com os britânicos. A descoberta reanima o pré-sal e estica o horizonte de produção além de 2031. Internamente, a BP vive dias decisivos: rumores de fusão com a Shell, pressão de acionistas e um novo presidente do conselho focado em governança. A empresa promete até 2,5 milhões de barris por dia até 2030. O petróleo voltou a ser rei e o Brasil, mais uma vez, sua província promissora.