Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (foto/reprodução internet), do PL-RN, anunciou nesta quinta-feira, ter reunido 41 assinaturas favoráveis à abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Mas embora seja prova de força política, o número é insuficiente para garantir que a proposta vá adiante. Isso porque cabe exclusivamente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidir se o pedido será ou não pautado. E ele já antecipou que não aceitará chantagens. Nos bastidores, o prognóstico também é unânime até mesmo entre os aliados bolsonaristas mais fiéis: a chance de o impeachment prosperar é praticamente nula.
Como votaram os senadores mineiros sobre o impeachment de Moraes
Os três senadores de Minas Gerais adotaram posições diferentes diante do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Cleitinho (Republicanos) e Carlos Viana (Podemos) assinaram o requerimento apresentado pela oposição, liderada por Rogério Marinho (PL-RN). Já o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, manifestou-se contrário à abertura do processo. Embora o número de adesões seja relevante, a proposta não deverá prosperar. O atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), responsável por decidir se dará ou não andamento ao pedido, e já declarou ser contrário à ideia, classificando a iniciativa como “arbitrária e antidemocrática”.
