*A ocupação das duas casas do Congresso pelos bolsonaristas não foi uma unanimidade no PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A estratégia dos bolsonaristas para impedir o funcionamento da Câmara e do Senado não agradou nem um pouco o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto (foto/reprodução internet), que um dia antes havia dito estar inconformado com a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. Outro cacique do PL que não concordou com a ocupação da Câmara e do Senado foi o vice-presidente da Cãmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ). Altineu disse até concordar com o pedido para votar o projeto de anistia aos envolvidos do 8 de janeiro, mas também discordava da estratégia de impedir a sessão da Câmara.
*A exemplo da lista tríplice composta apenas por mulheres candidatas ao cargo de ministra efetiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enviada em maio ao presidente Lula, em reunião nesta quinta-feira (7), presidida pela ministra Cármen Lúcia, o TSE decidiu que as próximas indicações para o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) serão formadas apenas por advogadas. A questão foi decidida depois que o TSE aprovou uma lista formada apenas por homens para a vaga do desembargador eleitoral Fernando de Campos Cabral Filho. Os ministros entenderam que deve ser aplicada a alternância de gênero nas próximas indicações para os tribunais, como tem defendido a ministra Cármen Lúcia.
*A justificativa de que o aumento das tarifas da Índia pelo presidente Donald Trump foi uma retaliação à Rússia, já que o país indiano e grande comprador de petróleo russo, vem deixando em alerta no setor brasileiro de fertilizantes. Isso porque o Brasil é um grande comprador de insumos da Rússia, principalmente diesel e fertilizantes. A importação de fertilizantes russos pode bater um novo recorde em 2025. De janeiro a junho deste ano, foram adquiridas quase 6 milhões de toneladas. Em 2024, o maior número da série histórica, foram 12,5 milhões de toneladas. Já o diesel fica atrás somente dos fertilizantes no ranking de produtos importados pelo Brasil. Em 2025, mais de 60% do combustível que o país comprou no exterior veio da Rússia.
