A inflação oficial, medida pelo IPCA, subiu 0,26% em julho, um pouco acima dos 0,24% de junho e no acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,23%. O vilão do mês segue sendo a energia elétrica residencial, com aumento de 3,04% e impacto de 0,12 ponto no índice, puxando habitação para alta de 0,91%, seguida por despesas pessoais (0,76%) e saúde (0,45%). Vestuário (-0,54%) e alimentação e bebidas (-0,27%) aliviaram os preços. A bandeira vermelha patamar 1 segue pesando na fatura, com R$ 4,46 a mais a cada 100 kWh. No acumulado do ano, a energia sobe 10,18%, a maior variação desde 2018. Se a inflação anual já assusta, o choque na conta de luz acende o alerta. Ainda assim, há apostas no mercado que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípollo (foto/reprodução internet), conduzirá o primeiro corte na Selic ao final do ano.