Aécio defende foro e descarta “volta ao passado”

Com a autoridade de quem presidia a Câmara em 2001, ano em que o foro privilegiado foi criado, o deputado Aécio Neves (foto/reprodução internet) critica a proposta de alterar as regras que definem em qual instância os parlamentares devem ser processados. Para ele, a ideia nasce “no calor das emoções” e ameaça um instrumento que, segundo sua avaliação, devolveu credibilidade ao Congresso. O tucano argumenta que o modelo atual protege o mandato e fortalece o Parlamento, e diz não ver motivos para “voltar ao passado”, quando era quase impossível abrir processo contra deputados e senadores. Aécio lembrou que, antes do foro, dependia-se do aval da própria Casa para que um parlamentar fosse julgado. Para o deputado, em 24 anos, a medida provou sua eficácia. Afinal, há tradições em Brasília que alguns preferem manter intocadas.