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CEO da Gerdau diz ter ouvido vozes que querem pacificar os ânimos e fala em oportunidades para os dois países

Paulo César de Oliveira
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Gustavo Werneck

O CEO da Gerdau, o mineiro Gustavo Werneck (foto/Tião Mourão), ressaltou durante sua participação no Conexão Empresarial, que desde o primeiro governo, Donald Trump deixava claro o seu modo de pensar e de administrar. Nesse segundo mandato, ele tem colocado em prática o que sempre pregou, mas entende que o Brasil sempre foi um país neutro e sempre manteve boas relações internacionais. Isso aconteceu no primeiro governo de Trump, quando Paulo Guedes era o ministro da Economia, e continuou mesmo com a mudança de governo, quando assumiu o democrata Joe Biden. Nas conversas que mantém com outros empresários ligados a produção de aço e os da mineração, o entendimento é o de que o Brasil tem boas oportunidade de realizar parcerias com o governo dos Estados Unidos, uma delas está na indústria naval, que para os norte-americanos seria uma boa alternativa para modernizar o seu sistema a partir do aço brasileiro.

A declaração foi durante a sua participação no Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação, revista Viver Brasil, Blogdopco e jornal o Tempo, no Centro de Referência do Queijo Artesanal, no Espaço 356. Mesmo com o clima tenso entre os dois países, Gustavo Werneck disse ter ficado feliz de ouvir vozes no governo e entre os empresários dispostos a pacificar os ânimos em uma disputa que ele considera “desnecessária” em que o governo brasileiro se envolveu. Werneck  disse  que  “a decisão de 40 anos atrás da gente ir para os Estados Unidos e começar a operar localmente, no sentido de mitigar ou reduzir um pouco o risco de estar só num país como o Brasil ou só na América Latina, ela vem se demonstrando acertada.”

Soluções urgentes

Durante o Conexão Empresarial, Gustavo Werneck, CEO da Gerdau, também falou sobre o projeto Reforma que Transforma que a Gerdau pretende desenvolver em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte, construindo moradias para pessoas em situação de rua. O modelo já foi testado pela Gerdau e aplicado por meio de parceria com a Agência para Refugiados ACNUR. 

Segundo o CEO, não é aceitável ver pessoas dormindo na rua. Ele usou o projeto para explicar, na prática, o que é uma visão organizacional que coloca as pessoas no centro da gestão; estratégia que, segundo Werneck, orienta a trajetória da Gerdau.

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