Em palestra no Mato Grosso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), afirmou que a anistia antes de julgamento é juridicamente impossível, mas que, após condenações, o tema passa a ser político e caberia ao Congresso. A fala, interpretada por aliados de Bolsonaro como sinal de abertura, circulou entre líderes partidários como aval implícito para discutir uma saída negociada. Para interlocutores, a anistia poderia até servir como fator de pacificação. No entanto, a Câmara já adiantou não haver clima para uma medida ampla, embora admita rever penas vistas como excessivas. O movimento indica que o que era tabu no Supremo começa a ganhar espaço no debate institucional. Nos bastidores, partidos articulam vincular eventual anistia à construção de uma agenda legislativa própria, mirando 2026 e preparando terreno para um candidato único da oposição.