A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, presidida pelo senador Otto Alencar(foto/reprodução internet), PSD/BA, aprovou, por 14 a 12, emenda que prevê a volta do voto impresso dentro do novo Código Eleitoral. A proposta determina que a urna registre digitalmente o voto e imprima uma cópia, depositada em local lacrado, após conferência do eleitor. O texto segue para o plenário e, se alterado, retorna à Câmara. A medida, porém, já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2020, sob risco de violar o sigilo do voto e estimular fraudes. Em 2021, a Câmara rejeitou PEC semelhante. A justificativa da oposição, ecoando discurso bolsonarista, é “pacificar o país” e “dar confiança ao povo”. Na prática, ressurge uma bandeira eleitoreira que fragiliza a credibilidade das urnas eletrônicas — reconhecidas internacionalmente como seguras.