Pesquisa do Ministério da Educação e Cultura revela uma realidade alarmante: quase metade dos alunos do 8º e 9º ano da rede pública não vê a escola como espaço seguro. Quanto mais avançam os anos, menor a percepção de acolhimento, respeito e valorização. Violência, bullying, discriminação, gravidez precoce e transporte precário somam-se a um ensino desinteressante, incapaz de reter adolescentes. O Brasil universalizou tardiamente o fundamental, patina no médio e falha em conter a evasão. A escola, que deveria ser garantia mínima de futuro, tornou-se sinônimo de desencanto. Reformar currículos, valorizar professores e tornar o gasto educacional produtivo é urgente — sem concessões a modismos. Um problema para o ministro Camilo Santana (foto/reprodução internet) resolver.