O deputado Nikolas Ferreira (foto/reprodução internet) assumiu a dianteira de uma campanha virtual que mira usuários que ironizaram a morte de Charlie Kirk, influenciador trumpista assassinado nos Estados Unidos com um tiro no pescoço. Em uma guinada curiosa, quem sempre vociferou contra a “cultura do cancelamento” agora lidera uma espécie de mutirão on-line para identificar os detratores de Kirk e pressionar os empregadores a demiti-los, exibindo prints e convocando seguidores a denunciar. O movimento já provocou consequências práticas, como exonerações e até a revogação de visto americano de um médico brasileiro.
Enquanto conservadores norte-americanos tentam dar ares de guerra cultural ao episódio, Nikolas, com entusiasmo juvenil, converte o infortúnio alheio em combustível para mais uma polêmica política, surfando na contradição de pregar liberdade de expressão ao mesmo tempo em que estimula punições sumárias aos que não compartilham de sua devoção ideológica.