*Um dia depois do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (foto/reprodução internet), ter afirmado que não estava nem aí para visto americanos, os Estados Unidos concederam seu visto de entrada no país. O pedido havia sido protocolado em outubro pelo Itamaraty para que o ministro pudesse integrar a comitiva do presidente Lula à Assembleia Geral da ONU e, também da reunião da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS), que acontecem em Nova York, no final de setembro. A autorização afasta, por enquanto, o risco de uma nova crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, iniciada com o tarifaço imposto a empresas brasileiras por Donald Trump e suas críticas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.
*O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin disse que é preciso cumprir a separação e harmonia entre os Três Poderes. Para ele, “o Judiciário dá a última palavra no cumprimento da lei”. A declaração foi ao comentar sobre o projeto de anistia, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. “O Legislativo legisla, estabelece a lei e as regras do convívio em sociedade; ninguém está acima da lei. O Executivo as implementa. E o Judiciário dá a última palavra no cumprimento da lei”, disse o vice-presidente. A afirmação de Alckmin foi feita durante a cerimônia de abertura da 2ª Cúpula de Coalização Global para Alimentação Escolar, que reuniu representantes de 109 países, realizada em Fortaleza, Ceará.
*A primeira-dama Rosângela Silva, Janja, já está em Nova York, quatro dias antes da chegada do presidente Lula, que irá participar da Conferência Geral da ONU. Janja viajou num avião da FAB de carona com a equipe precursora da Presidência e desembarcou no Aeroporto John F. Kennedy (JFK), portando um visto especial concedido por meio de um acordo dos Estados Unidos com a ONU, que obriga o país-sede da organização a liberar entrada de delegações oficiais. O processo de imigração da primeira-dama foi feito por agentes americanos dentro da aeronave, sem problemas, apesar do Brasil e Estados Unidos não estarem vivendo o melhor momento das relações bilaterais.
JOGO ABERTO
