A proposta da anistia virou projeto da dosimetria e o relator do projeto na Câmara Federal, Paulinho da Força Sindical, já está avançando na nova proposta com a ajuda do deputado federal Aécio Neves e do ex-presidente Michel Temer. Os três fizeram a primeira reunião nesta quinta-feira e já traçaram um plano de trabalho, com novas reuniões. Na primeira conversa, eles incluíram nas negociações o presidente da Câmara Hugo Motta e os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. A ideia, segundo Aécio Neves, é de encontrar um caminho para pacificar o país, o que não vai acontecer com a aprovação de um projeto de anistia ampla, geral e irrestrita. A ideia não é votar um projeto para beneficiar uma pessoa, no caso o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a de redução das penas, algumas consideradas altas demais, aplicadas aos que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro.
A expectativa é que as 141 pessoas presas atualmente pelos atos golpistas tenham suas penas reduzidas ganhem uma progressão de penas, deixando a cadeia. No caso dos réus do núcleo crucial, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, eles teriam direito a uma redução de pena, mas não expressiva. (foto/reprodução internet)