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A herança que pode virar espólio

Paulo César de Oliveira
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Hugo Motta

Hugo Motta (foto/reprodução internet) insiste em aprovar a reforma administrativa como legado, mas encontra um cenário adverso na Câmara Federal, presidida por ele. Líderes da Casa veem pouco fôlego político após semanas de desgaste e lembram que a janela se fecha em dezembro, antes do calendário eleitoral. O contraste é evidente: a vitória no Imposto de Renda se deveu ao peso de Arthur Lira e ao apelo popular da pauta. Já a reforma administrativa carece de ambos. Motta saiu fragilizado ao ceder à pressão bolsonarista pela anistia a Bolsonaro e ao patrocinar a desastrada PEC da Blindagem. Sem capital político, enfrenta a resistência de servidores e a falta de entusiasmo social. Sua ambição corre o risco de ser mais um projeto anunciado como “prioridade” e abandonado no cemitério das reformas inacabadas.

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