*O telefonema amistoso entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump (foto/reprodução internet), na avaliação do Planalto, pode adiar a votação no Senado de dois destaques com mudanças no texto-base do projeto, que abre espaço fiscal para medidas emergenciais do governo Lula em resposta ao tarifaço. Auxiliares da presidência admitem que o governo pode trabalhar para adiar a votação do projeto, após Lula pedir a Trump que revogue a sobretaxa imposta pelos EUA a importações brasileiras. A ordem é aguardar o andamento das conversas entre a diplomacia brasileira e a americana para avaliar o que fazer. O texto-base do projeto tira da meta fiscal as despesas e renúncias fiscais motivadas pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos a importações brasileiras.
*Especialistas consideram que dificilmente o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL), que nasceu em Minas Gerais, poderá se candidatar nas eleições de 2025, mesmo que prevaleça a flexibilização da Lei Ficha Limpa, sancionada por Lula (PT) e questionada pelo partido Rede Sustentabilidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Arruda tem 5 condenações por improbidade administrativa e cada uma delas corresponde a 8 anos de inelegibilidade. Com isso, José Arruda está inelegível, no mínimo, até 2032.
*O Senado analisa o Projeto de Lei, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), que cria o marco legal da cibersegurança e destina recursos para o combate a crimes digitais. A proposta está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto institui o Programa Nacional de Segurança e Resiliência Digital, vinculado à União, que poderá contar com a adesão de estados, municípios e entidades privadas. Entre os objetivos estão qualificar investigações, criar planos de resiliência cibernética e integrar ações entre setores estratégicos, como saúde, educação, finanças, energia e defesa.












