As bússolas da economia mundial giram de novo. Em 2055, o mapa do poder será menos liberal e menos democrático: a Índia acelera, o Ocidente desacelera e o capital volta a buscar abrigo em cofres, não em ideias. O ouro, velho termômetro do medo, já roça os US$ 4 mil a onça, reflexo de juros frágeis e governos endividados. O investidor se defende como pode das ETFs, mineradoras, dólar sem rede. O mundo, porém, defende-se pior ao trocar liberdade por estabilidade e transforma o metal precioso em símbolo de uma era que desconfia até do futuro. (Foto/reprodução internet)