O deputado federal Aécio Neves (foto/reprodução internet) cobrou do assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, uma posição mais firme, em relação à repressão política na Venezuela. A declaração veio após o ex-chanceler condenar a autorização do governo Trump para que a CIA realizasse operações secretas com o objetivo de derrubar Nicolás Maduro. Em tom de reprovação, o mineiro afirmou que, embora Amorim tenha razão ao repudiar qualquer intervenção estrangeira, mostra incoerência ao não reagir com igual vigor à prisão e à perseguição de opositores pelo regime chavista. A fala do tucano recoloca no debate brasileiro um tema recorrente da política externa nacional: o dilema entre a defesa da soberania dos países e a cobrança por padrões democráticos mínimos em regimes aliados.