O Comitê Central do Partido Comunista Chinês – órgão que reúne os principais líderes da China – estarão em Pequim, esta semana, decidindo sobre as metas e aspirações do país para o resto da década. As decisões serão a base do próximo Plano Quinquenal: o modelo que a segunda maior economia do mundo seguirá entre 2026 e 2030. A última vez que os planos foram apresentados referiu-se ao período de 2021 a 2025 e estabeleceu o Desenvolvimento da Alta Qualidade como meta, formalmente introduzido por Xi Jinping (foto/reprodução internet).
Na prática significou desafiar o domínio americano em tecnologia e colocar a China na vanguarda do setor, com cases de sucesso como o aplicativo de compartilhamento de vídeos TikTok, a gigante das telecomunicações Huawei e até mesmo o modelo de IA DeepSeek. Até agora, a China impulsionou seu sucesso tecnológico usando os semicondutores avançados da americana Nvidia. Considerando que sua venda para a China foi bloqueada por Washington, espera-se que a China busque autonomia na fabricação de chips, na computação e IA — não dependente da tecnologia ocidental e imune a embargos.