O pastor Silas Malafaia (foto/reprodução internet) voltou a elevar o tom ao atacar o avanço do presidente Lula entre os evangélicos. Em vídeos inflamados, disse sentir “vergonha” de fiéis que apoiam o presidente e acusou o petista de ser inimigo da família e dos valores cristãos. O descontrole verbal revela mais que indignação religiosa, é cálculo político. A popularidade de Lula em segmentos evangélicos ameaça um dos últimos redutos do bolsonarismo. Malafaia tenta manter influência no eleitorado fragmentado e cada vez mais pragmático. Sua retórica de guerra santa perdeu impacto: o púlpito já não define voto como antes, e a fé, agora, divide-se entre o altar e o Pix.












