A “taxa das blusinhas” do ministro Fernando Haddad nasceu com um discurso nobre: o de proteger o varejo nacional e gerar empregos, mas terminou como mais um imposto travestido de patriotismo econômico. Desde 2024, compras internacionais até US$ 50 pagam 20% de imposto de importação, além do ICMS estadual. Resultado: queda de 43% nas importações, alta nos preços e crescimento pífio de 0,97% no setor supostamente beneficiado. O governo tentou conter a concorrência estrangeira e acabou punindo o consumidor, sobretudo o de baixa renda. O Brasil segue fiel à sua tradição: quando quer “proteger” alguém, escolhe sempre o contribuinte errado. A primeira-dama, Janja da Silva (foto/reprodução internet), tentou defender as blusinhas da tarifa, mas foi em vão.













