O ministro do Turismo, Celso Sabino (foto/reprodução internet), tenta conter o avanço da crise que, tudo indica, vai culminar em sua expulsão do União Brasil. Em meio ao processo aberto por ter desobedecido à orientação do partido de deixar o governo Lula, Sabino tem afirmado em Belém, nos eventos prévios à COP30, que a legenda deveria “arrefecer os ânimos” e analisar melhor o caso antes de tomar uma decisão definitiva. O paraense sustenta que seu desempenho à frente da pasta, responsável por resultados recordes, como a marca de 7 milhões de turistas em 2025, deveria pesar a seu favor.
Apesar de admitir a possibilidade de deixar a sigla – o ministro diz que quase todos os partidos já o procuraram –, ele evita discutir o futuro e diz confiar em sua defesa no julgamento interno. O desconforto é alimentado por sua ambição de disputar o Senado pelo Pará com apoio de Lula. O problema é que Lula pode apoiar outro aliado, o governador Helder Barbalho (MDB).











