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Quando a retórica sangra e quem paga é o governo

Paulo César de Oliveira
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A política brasileira, sempre guiada por paixões súbitas, virou-se contra o presidente Lula, com a rapidez de uma maré contrariada. O discurso da soberania, que por instantes lhe devolveu brilho, perdeu-se quando o Rio de Janeiro mergulhou numa operação sangrenta e a segurança voltou ao centro das angústias nacionais. As pesquisas agora revelam um presidente estagnado, encurralado por adversários numerosos e por um eleitor cansado de abstrações. Pois o povo tolera controvérsias sobre riqueza e poder, mas não perdoa o medo que ronda suas portas. Na democracia, nada é tão implacável quanto a opinião pública quando a vida cotidiana se sente ameaçada e, é ela, não os discursos, que hoje estreita o horizonte do governo, principalmente agora, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro esgotou sua capacidade de turbinar a ascensão de Lula com suas crendices que beiram ao ridículo. (Foto/reprodução internet)

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