Sob a batuta de Xi Jinping (foto/reprodução internet), a China deixou de ser só “fábrica do mundo” para virar banqueira global. Desde 2000, despejou mais de US$ 2,2 trilhões em empréstimos e doações, posando de patrona do desenvolvimento. Estradas na África, portos na Ásia, hospitais na América Latina, tudo muito altruísta no papel. Mas o grosso do dinheiro foi para quem nunca passou fome: países ricos, com os EUA na dianteira, levando cerca de US$ 200 bilhões para empresas e infraestrutura. Nada de filantropia: é geopolítica com contabilidade estratégica. O capital chinês mira energia, semicondutores e tecnologia, comprando dependência política a prestações. E enquanto Washington grita “ameaça à ordem global”, segue sacando no caixa de Pequim. No fim, não há salvadores — só investidores pacientes.











