Nos três meses de trabalho da CPMI do INSS, a constatação que o presidente da comissão, senador Carlos Viana (foto/reprodução internet), chegou foi a de que parte dos recursos desviados já se encontra no exterior ou foi utilizada de maneira ilícita, tornando a recuperação parcial inevitável. Foram recuperados de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões. Segundo Viana, apesar da complexidade, a comissão conseguiu identificar quem são os principais responsáveis, como os “laranjas” usados para lavar dinheiro e os operadores que movimentaram bilhões de reais.
Foram prisão de servidores públicos, operadores e laranjas que integravam o núcleo central do esquema de fraudes, algo inédito em comissões parlamentares no Brasil. Viana reclama que a comissão enfrenta dificuldades devido a habeas corpus concedidos pelo Supremo Tribunal Federal, que permitem que depoentes importantes compareçam em silêncio ou não compareçam.












