A indicação de Jorge Messias (foto/reprodução internet) ao Supremo Tribunal Federal escancara a velha tentação de Lula: tratar a Corte não como guardiã constitucional, mas como peça do tabuleiro político. Messias não ascende pelo peso de sua trajetória jurídica, mas pela utilidade estratégica, o mesmo padrão que levou Cristiano Zanin e Flávio Dino ao tribunal. O currículo do indicado pouco dialoga com o requisito constitucional de “notável saber jurídico”. Agora, sua nomeação também opera como gesto eleitoral, ao acenar ao eleitorado evangélico. O problema ultrapassa o nome escolhido. Um Supremo moldado por compromissos particulares perde altitude republicana e se confunde com o governo de turno.












