A política comercial americana, tão volúvel quanto os humores de seus eleitores, deu mais um passo atrás. Donald Trump (foto/reprodução internet) revogou a sobretaxa de 40% imposta em julho a produtos brasileiros, medida que, somada à tarifa global de 10%, elevava certos itens a impagáveis 50%. Agora, carnes e café entram nos EUA sem qualquer imposto adicional, um gesto calculado em meio às negociações bilaterais e à pressão interna para baratear o custo de vida. Mas a generosidade tem limites. Produtos industrializados, como café solúvel, seguirão penalizados. Setores como pescados, mel, calçados e máquinas continuam de fora do alívio e já articulam novas cobranças. Entre celebração e ressentimento, o recuo tarifário não encerra o conflito: apenas inaugura seu próximo capítulo.












