Os Correios não são o único problema do governo. Outras estatais mostram-se deficitárias. A situação mais grave, no entanto, é dos Correios, que registraram um déficit recorde de R$ 6,4 bilhões de janeiro a outubro deste ano. Esse é o maior saldo negativo registrado nas estatais desde o início da série histórica iniciada em 2012. A Eletronuclear, empresa controla o complexo das usinas Angra 1 e Angra 2 e mantém a estrutura de Angra 3 é outra que preocupa e que custará caro ao governo. A eletronuclear está com Angra 3 parada há dez anos e precisa de um aporte de R$ 1,4 bilhão ao Tesouro Nacional. Estudos feitos pelo BNDES mostram que a conclusão de Angra 3 custaria cerca de R$ 24 bilhões e que abandonar o projeto também seria caro, custaria de R$ 22 bilhões a R$ 26 bilhões para o governo.
Dados do Ministério de Gestão, conduzido por Esther Dweck (foto:Valter Campanato/Agência Brasil), informou que “das 20 empresas que compõem a estatística fiscal, 15 estão registrando lucro em 2025, das quais 11 apresentaram ao mesmo tempo lucro e déficit fiscal, e as outras quatro, lucro e superávit. Nesses casos, o déficit, em boa parte, decorre do aumento de investimentos. Juntas essas 15 empresas lucraram R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre de 2025. Apenas 5 empresas apresentam déficit e prejuízo ao mesmo tempo.
