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Insatisfação de deputados impõe derrota a Hugo Motta

Paulo César de Oliveira
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O desenho de um roteiro para tentar apagar a confusão que foi a votação do projeto de dosimetria na Câmara Federal incluía a perda de mandato de um parlamentar da esquerda, no caso Glauber Braga, e um da direita: Carla Zambelli. Mas os deputados decidiram rasgar o script desenhado por Hugo Motta e o ex-presidente da Casa, Arthur Lira, e enviou um recado para os dois: a forma como os trabalhos estão sendo conduzidos, sem negociar a pauta de votação não está agradando e outras derrotas podem ocorrer caso seja mantida essa estratégia.

Deputados de centro e de esquerda, em um acordo até então improvável, salvaram o mandato de Braga e de Zambelli.

No caso de Carla Zambelli, a Câmara também contrariou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a perda de mandato da parlamentar do PL de São Paulo, condenada por invadir o sistema do STF e adulteração de documentos.

A contradição vexatória de Hugo Motta

É vexatória a situação em que Hugo Motta, presidente da Câmara, se colocou desde o último dia 9. Após o bafafá que terminou com a Polícia Legislativa acionada, Motta conversou com a jornalista da Globonews, Natuza Neri, e disse que não havia ordenado a retirada da imprensa do recinto e pediu desculpas, comprometendo-se de que o fato, em sua gestão, não se repetiria. Já nesta quinta-feira, 11, Hugo Motta soltou a seguinte nota: “em conformidade com o Ato da Mesa nº 145/2020, a Polícia Legislativa solicitou a retirada de assessores, servidores e profissionais de imprensa do plenário para garantir a segurança dos presentes.” Contradições. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

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