O teste decisivo da política monetária brasileira está marcado para 2026. Nesse ponto, Gabriel Galípolo (foto: Roque de Sá/Agência Senado) estará comandando todo o Banco Central, já escolhido pelo governo Lula.
A pergunta que inquieta o mercado é direta: o entendimento vai mudar o comportamento do BC diante da economia real? O centro da dúvida é a chamada função de reação — o manual invisível que orienta como o Copom lê inflação, atividade e emprego para decidir os juros. Se o desemprego subir além do previsto, o BC correrá para aliviar a taxa básica ou apenas pisará no freio com menos força? Se a inflação surpreender, reagirá com rigor técnico ou tolerância política?
O mercado observa outra coisa: se a bússola continua apontando para a estabilidade ou se começa a oscilar conforme o vento do Planalto. Credibilidade não se herda. Constrói-se, ou se perde.












