O tarifaço decretado por Donald Trump (foto: Agência Brasil) prometia estrago. Não entregou. As exportações brasileiras atravessaram a turbulência e fecharam o período de janeiro a novembro no maior patamar em uma década: US$ 317,18 bilhões, alta de 1,8% sobre 2024. O segredo não foi heroísmo, foi geografia. O Brasil vendeu mais para Ásia e vizinhos sul-americanos, diluiu riscos e diminuiu a dependência do mercado norte-americano. Mesmo com sobretaxa, setores especializados mantiveram – e em alguns casos ampliaram – os embarques aos Estados Unidos. Resultado: o impacto negativo ficou contido e a balança comercial respirou. O mundo é grande. Quem aprende isso cedo sofre menos quando Washington fecha a porta.












