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O consenso pede corte, a conta sugere cautela

Paulo César de Oliveira
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Juliano Cecílio (foto: Linkedin) nada contra a corrente com método — e paciência. Enquanto bancos e gestoras vendem como fava contada um corte de juros já no primeiro trimestre, o economista diz o oposto: a Selic não cai em 2026. Não por teimosia, por probabilidade. Ele calcula em 60% a chance de o juro ficar onde está. O diagnóstico é simples e incômodo: mercado de trabalho ainda quente, estímulo fiscal em volume elevado e demanda pressionando preços. Nesse cenário, o Banco Central do Brasil não tem espaço para aliviar sem correr risco. Antecipar cortes, sustenta Cecílio, só serviria para inflar a demanda adiante e desorganizar expectativas. Traduzindo: prudência agora evita remendo caro depois. O resto é torcida disfarçada de projeção.

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