Michelle (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) resolveu disputar o palco simbólico do Natal com o próprio presidente. Enquanto Lula falava à nação, ela falava “à rede de pessoas de bem”, misturando religião, ressentimento e avisos velados sobre traições. No dia seguinte, o roteiro ganhou seu segundo ato: Flávio Bolsonaro confirmou o óbvio: o pai, hospitalizado e inelegível, o ungiria como herdeiro político. A ex-primeira-dama evitou citar o enteado, deixou no ar o drama doméstico e manteve o tom de vítima cercada por ingratidões. O clã opera entre lágrimas, metáforas bíblicas e cálculos frios de poder. O país, porém, precisa de governo, não de novela.












